terça-feira, 30 de março de 2010

Segunda Revolução Industrial

Conceito

Dá-se o nome de 2ª Revolução Industrial às transformações que provocaram o nascimento do capitalismo monopolista.


Fatores

De 1760 a 1830, a Revolução Industrial ficou praticamente confinada à Grã-Bretanha. A princípio, houve proibições de exportação de máquina e técnicas de produção industrial, mas não foi possível conter os interesses dos fabricantes, que queriam exportar produtos a fim de expandir suas atividades.


Em 1807, Willian e John Cockrill criaram fábricas de tecer em Liège, na Bélgica. O desenvolvimento industrial belga, favorecido pela existência de ferro e carvão, acelerou-se a partir de 1830, quando o país se tornou independente da Holanda.


As perturbações sofridas pela França em 1789, com a Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas, retardaram seu desenvolvimento industrial. Ademais, havia na França a tradição da pequena indústria e da produção de artigos de luxo, o que dificultava a concentração de capitais. Napoleão III inaugurou uma política protecionista, dificultando a importação de artigos franceses. Toda via, a dificuldade básica da França residia no fato de não possuir carvão suficiente para transformar todo o minério de ferro que extraía.


O crescimento industrial da Alemanha acelerou-se extraordinariamente após a unificação, alcançada em 1871. A abundância de ferro e carvão facilitou bastante. Nos fins do século XIX, a Alemanha já superava a Inglaterra na produção de aço e produtos químicos.


A Itália conheceu um razoável desenvolvimento industrial depois de 1870, quando se deu sua unificação política. A indústria italiana, basicamente têxtil, concentrava-se no norte do país.


Fora da Europa, ainda durante o século XIX, somente os Estados Unidos e o Japão entraram na Revolução Industrial. Em fins do século XIX, os primeiros constituíam já um grande produtor de artigos manufaturados.


A expansão do industrialismo e a necessidade de concentrar capitais deram origem aos grandes conglomerados empresarias (trustes, muitas vezes controlados por um holding) e aos acordos entre empresas para controle do mercado (cartéis). Essas mudanças caracterizam a passagem do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista.


Cronologia

1830 – Expansão da industrialização na Europa e no mundo.


1850 – Navegação a vapor.


1861/65 – Guerra Civil Americana


1868 – Início da Era Meiji.


1868 – Descoberta do Hélio.



A revolução nos transportes

A Revolução Industrial acarretou uma revolução nos transportes, que, por sua vez, intensificou ainda mais o processo de industrialização.


A invenção da locomotiva a vapor fez aparecer também os caminhos de ferro. As primeiras ferrovias foram construídas na Inglaterra e logo a seguir nos Estados Unidos, Alemanha e Bélgica. Na França, a primeira estrada de ferro foi construída em 1831, mas somente após 1870 elas se multiplicaram. Em 1871, a Península Balcânica era a única região da Europa que ainda não possuía estrada de ferro.


A distribuição das mercadorias foi tremendamente facilitada, pois os trens transportavam cargas pesadas rapidamente e a longas distâncias, por preços reduzidos.


A navegação a vapor veio completar esse quadro de aceleração dos transportes. Por volta de 1850, os barcos oceânicos construídos nos Estados Unidos, chamados clippers, dominavam a navegação. O surgimento da hélice, por volta de 1870, melhorou o rendimento dos navios, aumentando sua velocidade. Foram criadas grandes companhias de navegação que puseram em contato todo o mundo conhecido. Em 1869, a abertura do Canal de Suez favoreceu ainda mais as comunicações marítimas.


A primeira crise do capitalismo industrial

A industrialização em escala mundial trouxe consigo o problema da superprodução e, conseqüentemente, das crises econômicas típicas do capitalismo. Segundo uma teoria, a falta de controle da produção explica as crises de superprodução, quando os preços começam a cair vertiginosamente e provocam a paralisia da vida econômica, com sua natural repercussão social: o desemprego.


Outra explicação atribui a crise ao excesso de lucros dos empresários, resultante dos baixos salários pagos aos trabalhadores, que eram impedidos de comprar as mercadorias produzidas pela indústria; encarada sob este ângulo, a crise não seria propriamente de superprodução, mas de subconsumo.

 

Cronologia



1870 – Industrialização da Alemanha e da Itália.


1873 – Início da 1º Grande Depressão.


1886 – Daimler inventou o 1º veículo movido a gasolina.


1889 – Invenção de máquinas para a agricultura.



ALUNOS:

 s


Adrielle Talita Afonso Carvalho - Administração 1º Periodo - Noturno
Arilene Lúcia de Paula - Ciências Contábeis 1º Periodo - Noturno
Murilo Alberto Gonçalves de Oliveira - Ciências Contábeis 1º Periodo - Noturno
Pávylla Soares Avelar - Administração 1º Periodo - Noturno
Valéria Lúcia de Paula - Administração 1º Periodo - Noturno

Resumo da segunda Revolução Industrial. Grupo!

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